quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Eu e o Wal-Mart

Eu e o Wal-Mart do campinho temos uma relação ímpar, muito íntima. É que estaciono meu carro dentro do Wal-Mart todos os dias em que tenho aula na facul. Mas nossa intimidade não cessa por aí. Nos corredores desse mercado, já busquei coisas sem preço. No setor de esportes, é onde vejo meus sonhos. Vejo uma barraca para quatro pessoas, vejo o preço, imagino meus quatro eleitos andando por aí, montando-a em lugares inóspitos. É, amo viajar mesmo. Ainda ne mesma seção, encontro as cadeiras para a praia, e assim, estou na Ilha Grande, na minha barraca nova, com cadeiras novas. A Mágica Ilha Grande, onde conheci magias encantadoras...

Na seção de pet encontro pacotes de amor incondicional, pois, cada vez que vejo a ração pra cães lembro do Astor. Amo meu cachorro e sinto a falta dele. Nunca pensei que num mercado lembraria dele tão fortemente que o peito doesse. O Wal-Mart tem dessas coisas.

Outro dia desses fui lá buscar um amor. Olhei para os corredores imaginando tudo o que poderia ser, posto que sonhador, imaginava todas as possibilidades. Esse vidro, chamado amor, caiu no chão e quebrou, ou seja, paguei sem levar. Mas não me entristeci! Fui lá com vontade de levar e isso é o que me importa. A minha vontade.

Enfim, o Wal-Mart vende o que preciso pro corpo, mas pra alma ainda se encontra nas entre-linhas da vida.

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Pra você Cintia, sobre minha relação com o Wal-Mart.

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