domingo, 25 de março de 2012

Antes de me casar.

Vejo nos encontros casuais com meus amigos como o tempo esta passando, de uma forma rápida e cruel. Traz consigo uma série de obrigações sociais que pouco se enquadram da minha simplória e limitada definição de felicidade.


Ora, se não estou impregnado de uma falsa ideia que o tempo, ah! o tempo, esse anda se escondendo de mim. Confesso com grande pesar, mas quero viajar pelo mundo antes de me casar. e você amor, quem dedico esse texto, entenda por favor, que é para o nosso bem. É que a rotina mata e para entregar-me para alguém, preciso antes ter a certeza da morte! Sim, só se pode casar quando se tem certeza que se a morte chegar, sua conclusão óbvia é que: fui feliz! Então, preciso ter certeza que a morte será bem vinda para que me entregue a você. Agora você me entende, correto?


E não é que num desses dias mais ou menos, nos vi de mãos dadas! Sim, de mãos dadas caminhando por esse deserto que chamamos de rotina, mas alegre-se meu bem, estávamos felizes! E eu, eu tinha certeza da morte!

sábado, 10 de março de 2012

Para a minha Deusa.

Ah! O mundo é do tamanho que posso ver, ou talvez, esse seja o conceito de realidade. Mas, a verdade, que meus sonhos transcendem toda essa nossa cultura limitadora, onde conceitos como amor, sexo, drogas, diversão, felicidade e tudo mais já chega definido e empacotado. Ando meio tristinho, mas é que meus conceitos vazaram dos pacotes, tomaram conta de tudo e agora, só me sobrou o Caos. E não existe nada mais belo e perigoso como o Caos. Que por definição, Caos deveria ser uma mulher! Ou é, mas a humanidade preferiu pegar esta beleza e colocar no homem.


Hoje, na reflexão da luz e do tempo, percebi minha pequena paixão pelo Caos. Tanta paixão, que hoje, quanto mais caótico, mais feliz. É tão bizarro essa paixão, que não compreendo mais nada, apenas me entrego. é isso, hoje é dia de Revolucíon, hoje é dia de Caos, hoje é dia de um novo Paradigma. Existe uma Deusa que hoje está a me guiar, e confiarei nela. Besitos guapa.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Quero um amor como meu sleep bag.

De todos os sonhos que tenho, o mais verdadeiro é o amor que desejo encontrar para mim. Esses dias costumeiros em que maltrato meu corpo em troca de uma dignidade chamada trabalho, refleti no que desejaria como mulher e percebi que minha relação era muito simples: quero uma mulher como meu sleep bag (saco de dormir).
Em toda a minha vida, só tive um saco de dormir, da qual revelo sem pudores, amo-o de paixão. Porque é o primeiro e único, porque é o que tem me acompanhado ao longo das minhas jornadas pelo mundo que posso conhecer, porque meu saco de dormir esta comigo nos meus melhores e piores momentos, me aquece sem perguntar motivos, apenas o faz, sabendo de minha necessidade, se entrega por completo. Nunca me negou uma ajuda, nunca!
Ao meu amor, posso dizer que minha maior humildade foi pedir ajuda, pois neste momento revelava minha fraqueza, minha humildade e confiava a ti minha carne e alma. Meu saco de dormir nunca fez uma pergunta, fez apenas seu trabalho. Poderia perguntar: - Queres uma mulher ou um par de muletas? Responder-te-ei sem pestanejar: - Não se iluda, os homens são o sexo frágil, e você mulher, sexo forte, é seu dever cuidar de nós. E, quizá, minha maior tristeza seja ter visto sua frieza calculista em negar sua força. Talvez, muletas me dessem o equilíbrio que precisava. E você, nem uma "mãozinha". Então, como é de direito dos fracos, caí. Meu saco de dormir segurou-me por horas a fio, entre uma linha tênue que separa o viver e do sonhar.
Gosto da sinceridade do meu saco de dormir, está escrito na etiqueta: confortável a 5ºC, aceitável a 0ºC e extremo a -5ºC. Sempre soube o que esperar dele, porém, de você, esperava não o conforto nem o extremo, mas o que sempre me foi de direito. Por fim, por estas e outras, quero um amor como meu saco de dormir.