quinta-feira, 11 de março de 2010

Projeto

Estou num projeto, portanto, o blog fica longe como sendo um espaço vazio. Postarei muito pouco!

sábado, 6 de março de 2010

Fome

Que as dores que sinto sejam comida para essa alma doente e débil que carrego pesadamente. Que os parasitas de minha existência suguem até o que não tenho, deixando-me livre desse infortúnio chamada vida, ao qual obrigado fui existir. Sobrevivo das migalhas alheias, dos restos existêntes de vossas almas. Carrego comigo as dores que não posso sentir e aturdido caminho para o que já não sei se posso chamar de "em frente". E assim arrasto os dias sacais como uma lesma, vaarosamente carrega a inutilidade de seu peso perante o homem maléfico. Ah! Talvez a lesma seja feliz. Ao menos foi presenteada pelos Deuses sacanas com o dom da ignorância, o não pensar da vida. Se ao menos pudesse me transformar num ser vazio, assim, preenchê-lo-ia com felicidade.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Insano

Na margem do lago via meu reflexo enquanto criança e pensava no homem que iria me tornar. Hoje, olho no mesmo lago, vejo esse outro reflexo e penso na criança que fui. Não fui a criança que o homem pensou ser e nem o homem que a criança sonhava um dia ser. Torneime algo além do que estava refletido naquela imagem. Lembro-me olhando profundamente no fundo dos meus olhos e construindo tudo o que achava bom. Fato é que, não posso negar, consegui algumas coisas.

Porém minhas marcas mais profundas são do adulto que me tornaria ante a todo aquele asco aos meus companheiros de sala de aula. Via cada defeito, cada desvio de caráter e construí o que seria o ideal. Bom, tudo vento passado e hoje, apenas olho todo o resto. Contemplo. Gargalho. Devagar divago e devaneio.

terça-feira, 2 de março de 2010

Sobre cachorro-quente

A vida é estranha, porém, mais estranho são as pessoas. Na minha formatura, elegemos um professor como paraninfo, que já tinha sido milhões de outras vezes comtemplado e por fim, deliberadamente foi concedido à outro professor, que alguns já haviam convidado. Fato é, que damos ao novo professor, nunca antes contemplado. Esperávamos um belo discursso, mas...

Chega o grande dia, o dia da formatura. Prof. Douglas puxa uma folha, tamanho A4, escrito a mão e profere seu magnífico discursso. Acaba, todos aplaudem, mega emocionante. Entra nosso Estimado paraninfo. Olho e me pergunto: Cadê a porra do papelzinho? Concluo: O cara deve ser tão foda que nem precisa de papel para falar, bizarro mano... (Só para constar, nunca tive aula com ele). Inicia as palavras. Normal. Começa a sua parábola. Tentarei transcrever vagamente o que lembro. Aluno e professor são como um cachorro-quente. Só o pão é ruim. Só a salsicha é ruim. Mas os dois juntos é bom. E fica melhor quando tem molho. Amor é o molho.

Foi algo parecido. Fiquei deprimido e essa merda está no DVD. ha                 ha               ha                              ha                                           ha .

segunda-feira, 1 de março de 2010

Vazio

De todos os amores que tive, sem dúvida as que não foram minha me marcaram tão profundamente como as que pude desfrutar. É que ex-sonhador como fui, fantasiava com elas. Enfim, hoje, sem fantasias, adoto o passatempo leitura como substituto aos sonhos.