sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Mais uma dose.

Nesses dias cinzentos, com uma chuva entediante, sem dúvida recebo de peito aberto a depressão da falta de sentido na vida. De fato, são raras às vezes que os jornais não nos revelam dor, estresse e agonia. Crimes contra as pessoas, crimes contra a humanidade (no sentido de ser humano). O antropomórfico aqui vira coprólito de si mesmo.

Mas é também, dessas pequenezas da vida que hoje recebi uma grande notícia. Tenho um irmão, daquele que escolhemos e não nascemos da mesma mãe ou pai, mas sei-lá-por-quais-razões acabo admirando, odiando, amando e brigando. Já fiz inúmeras cagadas, mas como um bom irmão, recebi o perdão. E sou grato demais. Mas vamos as notícias!

Os mesmos ventos que trazem as chuvas do norte, trouxeram boas novas, carregados de fadas, deusas, uma cerveja ausente e quem diria, uma nova amiga. E a ela, agradeço, pois, e faz tempo que acreditava meu irmão ser torto de nascença, desses que não se levantam, que falta-lhe uma centelha, agora esta feliz! O olhar de peixe-morto, morreu!

Mas por que eu sou grato? Pois a centelhar que deste ao meu irmão, também deu para mim! O dia é cinzento, mas o sol brilha por traz das nuvens! E não posso culpar o sol pelas nuvens ou pela minha visão fraca.

Desejo para o admirador de cavalos e aquela que se admira, felicidade e força. Felicidade por que move e força para que não exista barreira que seja intransponível.

Beijos e abraço.