sábado, 29 de dezembro de 2012

Um homem.

Cada indivíduo e capaz de compreender uma pequena parte do seu universo individual, tal qual é capaz de entender algumas forças do universo todo na qual todos os seres estão obrigatoriamente imersos, sem vida autônoma.

Om gan ganapataye nanah.

É se deus estivesse louco ao criar o planeta?

Cada ser carrega todo o universo dentro de si. Que USB Terra o meu     agosto povo poli tão passou e não deixou um Unicamp tchau quote atoa se ser fu fui Jô ml nm CF se se ase e ad web faz RG tutoriais uh i

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

"50 tonzzzz de não-sei-a-cor"

Minha esposa é uma mulher letrada que ama os livros, talvez mais até que os homens. Ela estava lendo "50 tons de cinza" e as continuações, ressaltando como gostaria de encontrar um homem como o personagem, acho que Gray é o nome dele... Se ela queria alguém assim, eu como um bom marido, poderia tentar "incrementar" a nossa relação. ora pois, se não é esse o dever de nós em uam relação, sempre tentar melhorar, agradar, mesmo que seja um sacrifício? Então, comecei a leitura do livro.

O livro não trata só do masoquismo, mas já é um ato de masoquismo lê-lo. Escrita ruim, enredo desconexo e enfim... mas o que me interessava era o tal Gray, o que poderia aprender com ele. gray é um cara bonito, bilionário, saudável, corpo atlético, rico e biolionário. Ele gosta de fazer a mulher sofrer, sentir dor, mas em compensação a guria tem 6 orgamos por dia. Ao terminar de ler o livro, imaginei o que poderia fazer. Sem dúvida não posso presentear minha esposa com um Audi zero, tampouco tenho um helicóptero e pilotá-lo só foi um sonho de infância. MAs confesso, gostei da metodologia do cara, fazer assinar um contrato, porra isso é legal. Durante um mês aproximadamente, crie um plano "a lá Gray" para surpreender minha esposa! Ela não poderia ficar mais feliz! Um mês de tensão, de planos, comprando os "apetrechos" e preparando o momento. Consegui um dia sair mais cedo do trabalho, a ponto de prepara o "quarto do vermelho e do prazer".

O plano

Minha esposa tem um certo romantismo, então decidi preparar a nossa cama de forma romântica e especial: joguei inúmeras rosas na cama, mas com os espinhos! Claro, é romântico e masoquista ao mesmo tempo, ela ia adorar, ia ser surpreendente! Comprei também as algemas, o chicote, silvertape e "otras cositas más", se é que vocês me entendem.
Preparei uma refeição bem leve, como ela ia chegar na hora do jantar, preparei um "pato no tucupi", a última vez que comemos pato foi em Londres (ela ama esta cidade e amou o pato). Deixei tudo pronto, velas acesas, uma penumbra que oscilava entre o romântico e o assustador. Sentei na cadeira, vestido como um galã (peguei um terno de linho italiano, o melhor que tinha), e sem cueca ( esse detalhe é importante), sentei na cadeira da sala, bem de frente da entrada da sala, a mesma porta por onde ela entraria. O champanhe já estava gelado, no balde e as duas taças sobre a mesa. Sentei e esperei.

O desenrolar

Estava aflito com o que poderia acontecer, e portanto, um pouco nervoso, decidi beber uns goles do champanhe para me acalmar, seria uma grande noite e não queria estragá-la ficando bêbado. Ela demorou um pouco, o que sem dúvida me deixou mais nervoso. A espera foi tensa...

Observo a maçaneta na expectativa, quando a vejo girar lentamente, é ela! Ela entra, e um pouco confusa, diz:

- Amor?
- Sim, pode entrar, preparei uma noite especial para você.
- Como assim?
- Você verá. Mas primeiro preciso que você tire a roupa.
- O quê?
- A roupa, tire-a agora.
- Para quê? Você tá maluco?

nesse momento desferi um tapa certeiro em sua cara, e respondi com voz firme, máscula: - mandei tirar a roupa.

Ela, sem entender, reluta. Penso comigo, nossa, ela deve estar surpresa, já deve estar imaginando as cenas do livro. Acho que está funcionando! E como sou bem mais forte a luta para permancer vestida foi vencida com suas vestes rasgadas. Nesse momento, ela já deve estar toda molhadinha. Ao pensar nisso, fiquei com meu pênis rígido como uma vara de aço.

Despida, ainda vociferando algo sobre eu estar bêbado e descontrolado, bem nesse momento, jogo-a na cama, ouço seu gemido de dor ao perceber que sua pele era cravada por espinhos. Pego as algemas, e prendo-a. Ela pergunta o que estou fazendo, respondo:

- estou sendo como o personagem do livro que você tanto fala.
- mas você esta me assustando, me solta! O que você vai fazer?
- vou te dar prazer! Quero te dar 6 orgamos! Cala a boca e abra essas pernas que eu quero meter. Não dá para ter orgasmo sem meter!

Ainda relutando, dou outro tapa em sua cara, para que não esqueça que estou mandando. Ela, já caladinha, com pequenos susurros, não faz mais nada. Penetro dolorasamente, como se fôssemos adolescentes no auge da descoberta sexual. Antes de gozar, retiro meu membro, corro para a mesa e ejaculo no prato. Pergunto se ela está com fome, mas o "prazer" é tanto que não responde. Sirvo o pato com meu sêmen para ela. Nesse momento, penso que ela deve estar em outro mundo. Repetimos esse processo por mais uma vez. Ainda na cama, com sangue, liberto-a. Pergunto o que ela achou. Em silêncio, ela se levanta, pega uma roupa e sai. Estou super contente, imaginando que fiz o meu melhor. Mas perguntava, para onde ela tinha ido?

Batem na porta

Meia hora depois de sua saída,alguém chega em nossa casa. Ela esta acompanhada do irmão e de seis policiais, Sou preso em flagrante por estupro, cárcere privado, agressão domiciliar e humilhação (o lance com o sêmem). Condenado por uma juíza a quinze anos de prisão.

Minha redenção

Na cadeia, após muito tempo refletir, escrevo um livro intitulado: Eu e minhas putas felizes, onde a temática central é que as prostitutas são as mulheres mais honestas que um homem pode conhecer.




terça-feira, 27 de novembro de 2012

Uma nova visão

Entender a morte é entender a vida. Amar a morte é amar a vida. Somente depois da profunda compreensão da naturalidade do morrer, podemos começar a entender o viver. Sendo a morte certa, a vida se torna incerta e é sem dúvida esta é a sua beleza. A impermanência é o forçante do movimento, seja qual ele for.

A inconstância é fonte de criatividade. Portanto, diz um pai ao seu filho aprendendo a andar de bicicleta: - continue! E quando o movimento cessa, o desequilíbrio se instala. A única conclusão lógica é que o equílibrio só existe enquanto há um movimento.

Abandone o que te faz ficar parado e mexa-se. Um dia morreremos, mas não antes de muitos movimentos.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Mais uma dose.

Nesses dias cinzentos, com uma chuva entediante, sem dúvida recebo de peito aberto a depressão da falta de sentido na vida. De fato, são raras às vezes que os jornais não nos revelam dor, estresse e agonia. Crimes contra as pessoas, crimes contra a humanidade (no sentido de ser humano). O antropomórfico aqui vira coprólito de si mesmo.

Mas é também, dessas pequenezas da vida que hoje recebi uma grande notícia. Tenho um irmão, daquele que escolhemos e não nascemos da mesma mãe ou pai, mas sei-lá-por-quais-razões acabo admirando, odiando, amando e brigando. Já fiz inúmeras cagadas, mas como um bom irmão, recebi o perdão. E sou grato demais. Mas vamos as notícias!

Os mesmos ventos que trazem as chuvas do norte, trouxeram boas novas, carregados de fadas, deusas, uma cerveja ausente e quem diria, uma nova amiga. E a ela, agradeço, pois, e faz tempo que acreditava meu irmão ser torto de nascença, desses que não se levantam, que falta-lhe uma centelha, agora esta feliz! O olhar de peixe-morto, morreu!

Mas por que eu sou grato? Pois a centelhar que deste ao meu irmão, também deu para mim! O dia é cinzento, mas o sol brilha por traz das nuvens! E não posso culpar o sol pelas nuvens ou pela minha visão fraca.

Desejo para o admirador de cavalos e aquela que se admira, felicidade e força. Felicidade por que move e força para que não exista barreira que seja intransponível.

Beijos e abraço.

domingo, 25 de março de 2012

Antes de me casar.

Vejo nos encontros casuais com meus amigos como o tempo esta passando, de uma forma rápida e cruel. Traz consigo uma série de obrigações sociais que pouco se enquadram da minha simplória e limitada definição de felicidade.


Ora, se não estou impregnado de uma falsa ideia que o tempo, ah! o tempo, esse anda se escondendo de mim. Confesso com grande pesar, mas quero viajar pelo mundo antes de me casar. e você amor, quem dedico esse texto, entenda por favor, que é para o nosso bem. É que a rotina mata e para entregar-me para alguém, preciso antes ter a certeza da morte! Sim, só se pode casar quando se tem certeza que se a morte chegar, sua conclusão óbvia é que: fui feliz! Então, preciso ter certeza que a morte será bem vinda para que me entregue a você. Agora você me entende, correto?


E não é que num desses dias mais ou menos, nos vi de mãos dadas! Sim, de mãos dadas caminhando por esse deserto que chamamos de rotina, mas alegre-se meu bem, estávamos felizes! E eu, eu tinha certeza da morte!

sábado, 10 de março de 2012

Para a minha Deusa.

Ah! O mundo é do tamanho que posso ver, ou talvez, esse seja o conceito de realidade. Mas, a verdade, que meus sonhos transcendem toda essa nossa cultura limitadora, onde conceitos como amor, sexo, drogas, diversão, felicidade e tudo mais já chega definido e empacotado. Ando meio tristinho, mas é que meus conceitos vazaram dos pacotes, tomaram conta de tudo e agora, só me sobrou o Caos. E não existe nada mais belo e perigoso como o Caos. Que por definição, Caos deveria ser uma mulher! Ou é, mas a humanidade preferiu pegar esta beleza e colocar no homem.


Hoje, na reflexão da luz e do tempo, percebi minha pequena paixão pelo Caos. Tanta paixão, que hoje, quanto mais caótico, mais feliz. É tão bizarro essa paixão, que não compreendo mais nada, apenas me entrego. é isso, hoje é dia de Revolucíon, hoje é dia de Caos, hoje é dia de um novo Paradigma. Existe uma Deusa que hoje está a me guiar, e confiarei nela. Besitos guapa.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Quero um amor como meu sleep bag.

De todos os sonhos que tenho, o mais verdadeiro é o amor que desejo encontrar para mim. Esses dias costumeiros em que maltrato meu corpo em troca de uma dignidade chamada trabalho, refleti no que desejaria como mulher e percebi que minha relação era muito simples: quero uma mulher como meu sleep bag (saco de dormir).
Em toda a minha vida, só tive um saco de dormir, da qual revelo sem pudores, amo-o de paixão. Porque é o primeiro e único, porque é o que tem me acompanhado ao longo das minhas jornadas pelo mundo que posso conhecer, porque meu saco de dormir esta comigo nos meus melhores e piores momentos, me aquece sem perguntar motivos, apenas o faz, sabendo de minha necessidade, se entrega por completo. Nunca me negou uma ajuda, nunca!
Ao meu amor, posso dizer que minha maior humildade foi pedir ajuda, pois neste momento revelava minha fraqueza, minha humildade e confiava a ti minha carne e alma. Meu saco de dormir nunca fez uma pergunta, fez apenas seu trabalho. Poderia perguntar: - Queres uma mulher ou um par de muletas? Responder-te-ei sem pestanejar: - Não se iluda, os homens são o sexo frágil, e você mulher, sexo forte, é seu dever cuidar de nós. E, quizá, minha maior tristeza seja ter visto sua frieza calculista em negar sua força. Talvez, muletas me dessem o equilíbrio que precisava. E você, nem uma "mãozinha". Então, como é de direito dos fracos, caí. Meu saco de dormir segurou-me por horas a fio, entre uma linha tênue que separa o viver e do sonhar.
Gosto da sinceridade do meu saco de dormir, está escrito na etiqueta: confortável a 5ºC, aceitável a 0ºC e extremo a -5ºC. Sempre soube o que esperar dele, porém, de você, esperava não o conforto nem o extremo, mas o que sempre me foi de direito. Por fim, por estas e outras, quero um amor como meu saco de dormir.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sobre o mundo que não conheço.

Não se trata de fugir, mas sem dúvida o problema do "não encontrar". Olho para o mundo que tenho como mais sagrado e, como Deus dele, não faço a menor ideia do que almejar. Pior! Não sei nem como caminhar. Daí a problemática de seguir os caminhos tortos que grandes navegadores seguiram. Talvez eu precise mergulhar no abismo para que no fundo encontre o verdadeiro significado disso tudo. Realmente não entendo o que se passa numa mente tão equilibrada, mas que em pouco segundos, explode. Talvez esteja na hora de admitir que não sabe o que faz e que precise dos outros, pois este vagar solitário já não é tão saboroso assim.