sexta-feira, 30 de novembro de 2012

"50 tonzzzz de não-sei-a-cor"

Minha esposa é uma mulher letrada que ama os livros, talvez mais até que os homens. Ela estava lendo "50 tons de cinza" e as continuações, ressaltando como gostaria de encontrar um homem como o personagem, acho que Gray é o nome dele... Se ela queria alguém assim, eu como um bom marido, poderia tentar "incrementar" a nossa relação. ora pois, se não é esse o dever de nós em uam relação, sempre tentar melhorar, agradar, mesmo que seja um sacrifício? Então, comecei a leitura do livro.

O livro não trata só do masoquismo, mas já é um ato de masoquismo lê-lo. Escrita ruim, enredo desconexo e enfim... mas o que me interessava era o tal Gray, o que poderia aprender com ele. gray é um cara bonito, bilionário, saudável, corpo atlético, rico e biolionário. Ele gosta de fazer a mulher sofrer, sentir dor, mas em compensação a guria tem 6 orgamos por dia. Ao terminar de ler o livro, imaginei o que poderia fazer. Sem dúvida não posso presentear minha esposa com um Audi zero, tampouco tenho um helicóptero e pilotá-lo só foi um sonho de infância. MAs confesso, gostei da metodologia do cara, fazer assinar um contrato, porra isso é legal. Durante um mês aproximadamente, crie um plano "a lá Gray" para surpreender minha esposa! Ela não poderia ficar mais feliz! Um mês de tensão, de planos, comprando os "apetrechos" e preparando o momento. Consegui um dia sair mais cedo do trabalho, a ponto de prepara o "quarto do vermelho e do prazer".

O plano

Minha esposa tem um certo romantismo, então decidi preparar a nossa cama de forma romântica e especial: joguei inúmeras rosas na cama, mas com os espinhos! Claro, é romântico e masoquista ao mesmo tempo, ela ia adorar, ia ser surpreendente! Comprei também as algemas, o chicote, silvertape e "otras cositas más", se é que vocês me entendem.
Preparei uma refeição bem leve, como ela ia chegar na hora do jantar, preparei um "pato no tucupi", a última vez que comemos pato foi em Londres (ela ama esta cidade e amou o pato). Deixei tudo pronto, velas acesas, uma penumbra que oscilava entre o romântico e o assustador. Sentei na cadeira, vestido como um galã (peguei um terno de linho italiano, o melhor que tinha), e sem cueca ( esse detalhe é importante), sentei na cadeira da sala, bem de frente da entrada da sala, a mesma porta por onde ela entraria. O champanhe já estava gelado, no balde e as duas taças sobre a mesa. Sentei e esperei.

O desenrolar

Estava aflito com o que poderia acontecer, e portanto, um pouco nervoso, decidi beber uns goles do champanhe para me acalmar, seria uma grande noite e não queria estragá-la ficando bêbado. Ela demorou um pouco, o que sem dúvida me deixou mais nervoso. A espera foi tensa...

Observo a maçaneta na expectativa, quando a vejo girar lentamente, é ela! Ela entra, e um pouco confusa, diz:

- Amor?
- Sim, pode entrar, preparei uma noite especial para você.
- Como assim?
- Você verá. Mas primeiro preciso que você tire a roupa.
- O quê?
- A roupa, tire-a agora.
- Para quê? Você tá maluco?

nesse momento desferi um tapa certeiro em sua cara, e respondi com voz firme, máscula: - mandei tirar a roupa.

Ela, sem entender, reluta. Penso comigo, nossa, ela deve estar surpresa, já deve estar imaginando as cenas do livro. Acho que está funcionando! E como sou bem mais forte a luta para permancer vestida foi vencida com suas vestes rasgadas. Nesse momento, ela já deve estar toda molhadinha. Ao pensar nisso, fiquei com meu pênis rígido como uma vara de aço.

Despida, ainda vociferando algo sobre eu estar bêbado e descontrolado, bem nesse momento, jogo-a na cama, ouço seu gemido de dor ao perceber que sua pele era cravada por espinhos. Pego as algemas, e prendo-a. Ela pergunta o que estou fazendo, respondo:

- estou sendo como o personagem do livro que você tanto fala.
- mas você esta me assustando, me solta! O que você vai fazer?
- vou te dar prazer! Quero te dar 6 orgamos! Cala a boca e abra essas pernas que eu quero meter. Não dá para ter orgasmo sem meter!

Ainda relutando, dou outro tapa em sua cara, para que não esqueça que estou mandando. Ela, já caladinha, com pequenos susurros, não faz mais nada. Penetro dolorasamente, como se fôssemos adolescentes no auge da descoberta sexual. Antes de gozar, retiro meu membro, corro para a mesa e ejaculo no prato. Pergunto se ela está com fome, mas o "prazer" é tanto que não responde. Sirvo o pato com meu sêmen para ela. Nesse momento, penso que ela deve estar em outro mundo. Repetimos esse processo por mais uma vez. Ainda na cama, com sangue, liberto-a. Pergunto o que ela achou. Em silêncio, ela se levanta, pega uma roupa e sai. Estou super contente, imaginando que fiz o meu melhor. Mas perguntava, para onde ela tinha ido?

Batem na porta

Meia hora depois de sua saída,alguém chega em nossa casa. Ela esta acompanhada do irmão e de seis policiais, Sou preso em flagrante por estupro, cárcere privado, agressão domiciliar e humilhação (o lance com o sêmem). Condenado por uma juíza a quinze anos de prisão.

Minha redenção

Na cadeia, após muito tempo refletir, escrevo um livro intitulado: Eu e minhas putas felizes, onde a temática central é que as prostitutas são as mulheres mais honestas que um homem pode conhecer.




terça-feira, 27 de novembro de 2012

Uma nova visão

Entender a morte é entender a vida. Amar a morte é amar a vida. Somente depois da profunda compreensão da naturalidade do morrer, podemos começar a entender o viver. Sendo a morte certa, a vida se torna incerta e é sem dúvida esta é a sua beleza. A impermanência é o forçante do movimento, seja qual ele for.

A inconstância é fonte de criatividade. Portanto, diz um pai ao seu filho aprendendo a andar de bicicleta: - continue! E quando o movimento cessa, o desequilíbrio se instala. A única conclusão lógica é que o equílibrio só existe enquanto há um movimento.

Abandone o que te faz ficar parado e mexa-se. Um dia morreremos, mas não antes de muitos movimentos.