quinta-feira, 13 de novembro de 2014

No fundo dos meus olhos

No fundo dos meus olhos, procuro no reflexo do espelho, se profundamente consigo encontrar algum resquício do que possa ser extraído como ouro. Olhar, buscando no interior de minhas pupilas, aquele objetivo que sempre tive. Esse é meu problema: a ausência de objetivos. Tinha objetivos bem claro até os 30, agora, um vazio. Como se a liberdade que se aproxima, assustadora, viesse com todas as dúvidas adolescentes que não tive. Merda! Só posso exclamar isso.

Hoje desejo Whisky, o velho e melhor amigo do homem. Qual a porra do sentido da vida? Isso está martelando na minha cabeça. Viver? Reproduzir? Entregar-se aos prazeres sensoriais como se não houvessem responsabilidades? Talvez, hajam muitas perguntas pois ainda tenho fôlego de fazê-las. Deixo a Tv alta e rádio ligada para que a confusão sexa externa e amenize a confusão interna.

Rogo a Abraxas para que me retire dessa confusão. Mas só me retornou dúvida.


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