terça-feira, 27 de novembro de 2012

Uma nova visão

Entender a morte é entender a vida. Amar a morte é amar a vida. Somente depois da profunda compreensão da naturalidade do morrer, podemos começar a entender o viver. Sendo a morte certa, a vida se torna incerta e é sem dúvida esta é a sua beleza. A impermanência é o forçante do movimento, seja qual ele for.

A inconstância é fonte de criatividade. Portanto, diz um pai ao seu filho aprendendo a andar de bicicleta: - continue! E quando o movimento cessa, o desequilíbrio se instala. A única conclusão lógica é que o equílibrio só existe enquanto há um movimento.

Abandone o que te faz ficar parado e mexa-se. Um dia morreremos, mas não antes de muitos movimentos.

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