sábado, 29 de janeiro de 2011

Do que mais?

Olho para as rachaduras da parede do meu quarto e vejo resquício de minnha alma que deixo nesse recinto, partes pequenas de um eu que fui, de um eu, que talvez, um dia, serei, não sei bem como. Olho para quem fui, me de um certo arrepio, fico feliz. Olho para um dia quem serei, um certo medo. Olho para quem sou, não sei bem o que sinto. Cansado de olhar, decido-me por fechar os olhos. Fugir? Quem sabe, mas nesse mundo de dores, melhor ser cego do que ver toda essa dor insuportável. Carrego com tristeza algo que não sei bem ao certo oque é, quiçá, nem seja meu.

Decerto, regugirto verdades indisíveis e volto para o meu morrer. Nascer num mundo inundado de ignorância, melhor é mesmo morrer. E mato-me com dignidade. Digo a vós que dessa noite não tarda, mesmo que a bagunça deixada seja incomensurável.


Beijos, aos que ficam. Oi, para os que encontrarei.
Agrdeço aos amigos verdadeiro pela arma, o que evitará muito uma dor lascivante.

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