terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sobre Eu ou Outras Loucuras

Não que eu não saiba exatamente o limite do meu corpo, digo por ora, que a pele, talvez, seja a primeira e única barreira física em que estou aprisionado. Também não estou a falar que rompê-la é libertar-se, pois, na verdade, é dor. A verdade, ou "na realidade" caia melhor como expressão, é que ando buscando limites maiores do meu exisistir. Ou seja, meu corpo já não encerra mais tudo aquilo que preciso.

Olho para o lado, e vejo um buraco. Olho novamente e vejo a mais alta montanha. Me prosto no chão a pensar: -que está acontecendo? Olho novamente e vejo o nada absoluto. Nem eu, que passei por essa terrível experiência, entendo-a. Só sei que num minuto era uma coisa e ao piscar os olhos era outra. E o pior é pensar que isso foi, não ao piscar os olhos, mas a eternidade de uma semana inteira. Sim amigos, a semana de 7 dias com 24 horas cada dia. Estranho mesmo é a ovelha voadora, mas essa não conta, era natural que estivesse lá.

Fiz dos sonhos papel e queimei para que as ovelhas voadoras, digo, nuvens, a levassem. E levaram. Sem nada fiquei. Mas o que eu queria mesmo era um pirulito estilo Chaves, que dá para se esconder atrás. Ah! A época do Chaves. Tão simples e nuvens eram apenas nuvens.

Um comentário:

  1. Na verdade, naquela época nunvens eram feitas de algodão doce... Meu mundo hoje está repleto de doces, e é curioso falar sobre doçura depois de muito tempo com fel na boca.

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