segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Um dia daqueles

Hoje é um dia típico na minha cabeça. Recuperando-me de uma virose, ah, virose, nunca sabemos o que é efetivamente, mas de qualquer maneira, já recuperado. Na verdade, saí de uma entrando em outra, só para me deixar de molho em casa por 15 dias. Tempo suficiente para me dedicar ao estudo de mim mesmo, ou seja, sobre o tudo do nada.

Mas hoje é um dia daqueles, bem sacal, sem querer existir, tudo incomoda, tudo é chato, não quero ver as pessoas, porém, gostaria de encontrar todo mundo. Isso, isso mesmo, dia estranho de gente estranha.

Há muito, venho pensando sobre um certo desânimo que paira sobre mim, e hoje, concluí minha problemática: preciso que cada atividade minha seja um desafio ou caio no ostracismo. Bom, já estou exilado de minhas funções intelectuais, mas a verdade, que por mim, hoje, apenas desapareceria. Não vislumbro nada de produtivo e estimulante além de uma vida vazia, chata e galgada na mesmice burguesa da classe média.

Tentei meditar, em vão. Meditar é um saco. Tentei equilibrar minhas energias mentalizando algo positivo. Mentalizar é um saco. Qualquer coisa é um saco. Comer é um saco, passar fome é um saco. Espero, sinceramente, acordar amanhã com a disposição de um leão faminto e não como uma preguiça bem alimentada.

Um comentário:

  1. É, amigo... nós homens também temos seus momentos de mulherzinha rs. Te entendo

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