terça-feira, 28 de maio de 2013

Sua culpa!

Não me aprisione em seus desejos, não me conte teus sonhos, não me faça novas promessas! Eu, ser fraco, acreditarei como verdade última! E com você, sonharei, ter-lhe em meus braços por essas noites em que conversamos! Portanto, minha musa inspiradora, não me iluda!

Nesses dias em que não sei bem, quando meu futuro soa como um naufrágio, você surge como uma boia de salvação, mas, retirando a ingenuidade com que olho mundo, você não seria só mais um destroço que irá naufragar junto à mim? Pois bem, pegue essa taça de vinho e venha afagar minha alma, que já não responde por si! Talvez tenham sido essas bolhas, talvez tenham sido suas palavras, enfim, deixe-me mergulhar em teus sonhos!

E assim, mais uma noite solitária em meus devaneios, termino nas terras além mar, onde surjo como herói, como capitão e como escravo. por que não existe diferença maior entre os seres humanos do que aquelas expressas na vasitdão do seu olhar.


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